E-book "Dicas sem Desperdício", da página https://ancoraverde.pt/
Cheio de informações e dicas úteis. Para ler e partilhar
https://ancoraverdept.files.wordpress.com/2017/12/e-book-dicas-sem-desperdc3adcio.pdf
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Notícia divulgada ontem, na Mood (mas que não é uma novidade) alerta para o perigo escondido em aditivos alimentares, no caso o Dióxido de Titânio.
Este aditivo, que tem o código E-171, está presente em diversos alimentos e alguns produtos de beleza (pasta de dentes incluída), existindo estudos que indicam que este pode prejudicar a barreira intestinal, prejudicando quer a defesa do organismo, quer a absorção de alguns nutrientes.
A European Food Safety Authority publicou em Setembro de 2016 o último estudo sobre a segurança deste aditivo, onde se conclui:
From the available data on absorption, distribution and excretion, the Panel concluded that:
- the absorption of orally administered TiO2 is extremely low;
- the bioavailability of TiO2 (measured either as particles or as titanium) is low;
- the bioavailability measured as titanium appeared to be independent of particle size;
- the vast majority of an oral dose of TiO2 is eliminated unchanged in the faeces;
- a small amount (maximum of 0.1%) of orally ingested TiO2 was absorbed by the gut-associated lymphoid tissue (GALT) and subsequently distributed to various organs and elimination rates from these organs were variable.
(...)
No entanto, também recomenda que sejam realizados mais estudos, incluindo uma caracterização do tamanho das partículas e a determinação do um nível máximo de impurezas (tais como mercúrio ou cádmio) presentes no aditivo alimentar.
Outros textos sobre o tema:
As máquinas de café em cápsulas são deveras convenientes, disso não há duvidas.
Permitem escolher diversos blends (mais fortes, mais fracos, mais aromáticos), é muito fácil tirar um café e a sujidade é mínima.
Mas, o que está por detrás do café em cápsulas? Será que essa conveniência não trás um preço amargo à saúde e ambiente?
Segundo uma noticia do observador, o próprio inventor das cápsulas de café já se arrependeu de as ter inventado...isto devido à poluição gerada pelas mesmas.
Aqui estão alguns factos interessantes (ver aqui, aqui e aqui):
- Segundo a DecoProteste, se cada pessoa beber dois cafés por dia, em 350 dias, consome cerca de 700 cápsulas, o que pode chegar a 700 g de alumínio, 5,7 kg de plástico ou 4,2 kg de papel (isto imagino que varie com a marca de cápsulas utilizada);
700 cápsulas por pessoa/ano, multiplicando pelo número de utilizadores de cápsulas de café (o número é astronómico, mesmo).
- A maioria dos utilizadores não as coloca em ecopontos adequados (já existem em alguns supermercados, as próprias marcas por vezes recolhem as cápsulas), o que faz com que o alumínio e plástico que as compõem vá parar a aterro;
- Mesmo quando é reciclado, o alumínio produz alguns subprodutos tóxicos, que acabam num aterro (de resíduos industriais perigosos).
- Apesar de se garantir que as cápsulas são feitas de plástico "seguro" livre de BPA, alguns estudos mostram que mesmo este tipo de material pode ter efeitos prejudiciais quando aquecido (por exemplo, podem actuar como estrogénio no corpo humano);
- Um estudo da Universidade de Barcelona indica que os níveis de furano (componente tóxico e possivelmente cancerígeno) são maiores neste tipo de café, quando comparado com o tradicional expresso ou café de cafeteira.
Soluções?
Descobri recentemente um site que aborda temas como ambiente e sustentabilidade: somethingmore (tem artigos curtos mas bem fáceis de ler e compreender, vale bem a pena ler).
Neste encontrei uma tabela, com o tempo aproximado de degradação de certos materiais, quando colocados em aterros. Assustador.