Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo, no qual a dimensão local e global estão ligadas (Carta da Terra).

21
Fev 17

As máquinas de café em cápsulas são deveras convenientes, disso não há duvidas. 

Permitem escolher diversos blends (mais fortes, mais fracos, mais aromáticos), é muito fácil tirar um café e a sujidade é mínima.

Mas, o que está por detrás do café em cápsulas? Será que essa conveniência não trás um preço amargo à saúde e ambiente?

Segundo uma noticia do observador, o próprio inventor das cápsulas de café já se arrependeu de as ter inventado...isto devido à poluição gerada pelas mesmas.

Aqui estão alguns factos interessantes (ver aqui, aqui e aqui):

- Segundo a DecoProteste, se cada pessoa beber dois cafés por dia, em 350 dias, consome cerca de 700 cápsulas, o que pode chegar a 700 g de alumínio, 5,7 kg de plástico ou 4,2 kg de papel (isto imagino que varie com a marca de cápsulas utilizada);

700 cápsulas por pessoa/ano, multiplicando pelo número de utilizadores de cápsulas de café (o número é astronómico, mesmo).

- A maioria dos utilizadores não as coloca em ecopontos adequados (já existem em alguns supermercados, as próprias marcas por vezes recolhem as cápsulas), o que faz com que o alumínio e plástico que as compõem vá parar a aterro;

- Mesmo quando é reciclado, o alumínio produz alguns subprodutos tóxicos, que acabam num aterro (de resíduos industriais perigosos). 

- Apesar de se garantir que as cápsulas são feitas de plástico "seguro" livre de BPA, alguns estudos mostram que mesmo este tipo de material pode ter efeitos prejudiciais quando aquecido (por exemplo, podem actuar como estrogénio no corpo humano);

- Um estudo da Universidade de Barcelona indica que os níveis de furano (componente tóxico e possivelmente cancerígeno) são maiores neste tipo de café, quando comparado com o tradicional expresso ou café de cafeteira.

 

 

Soluções?

  • Quer a Nespresso como a Delta (passe a publicidade) desenvolveram sistemas de aproveitamento das cápsulas, mas vejamos, quantos de nós separam as cápsulas e as entregam para reciclagem? 
  • Uma forma de as acumular em casa, será coloca-las num garrafão (eu faço uma espécie de "porta" no garrafão, quando está cheio encaminho para uma loja Delta)
  • Nas lojas Pingo Doce (passo a publicidade) já existem ecopontos para cápsulas de café (e rolhas, tampas,...)
  • Existem cápsulas reutilizáveis, no entanto não sei até que ponto aquele plástico será inócuo...
  • Existem também máquinas de café com moinho incorporado, são mais práticas do que as de manípulo (menos sujidade, por exemplo), no entanto o preço ainda não é nada convidativo;
  • Voltar a usar café feito "à moda antiga" pode ser uma solução...

 

 

 

 

 

publicado por Maria às 12:30

Descobri recentemente um site que aborda temas como ambiente e sustentabilidade: somethingmore (tem artigos curtos mas bem fáceis de ler e compreender, vale bem a pena ler).  

Neste encontrei uma tabela, com o tempo aproximado de degradação de certos materiais, quando colocados em aterros. Assustador.

 

 

publicado por Maria às 11:10
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10
Fev 17

A navegar nas noticias recentes, encontrei um titulo que me chamou à atenção:

Miopia aumenta nos jovens e a culpa é da falta de sol e dos computadores

 

Lendo a notícia por alto, chego à conclusão que ainda não existem estudos que indiquem de que forma as actividades ao ar livre influenciam a miopia: 

O que falta perceber é de que forma é que as atividades ao ar livre têm influência no desenvolvimento da miopia. Jorge Jorge diz que têm sido estudados vários fatores: "A influência da luz solar no processamento da vitamina D e produção de dopamina; a diminuição do diâmetro pupilar e consequente diminuição das aberrações periféricas; o espectro de radiação da luz solar."

 

Relativamente ao computador, não é só este que está em causa, mas sim todas aquelas actividades que obrigam a uma visão de perto: computadores, tablets, smartphones, livros, etc.

 

Ps: irei escrever brevemente sobre a vitamina D, que quase todos nós temos em deficit e é importantíssima para o nosso organismo. 

publicado por Maria às 15:16

02
Fev 17

Notícia no Theguardian: "Donald Trump 'taking steps to abolish Environmental Protection Agency"


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"Donald Trump prepara-se para acabar com a Agência de Proteção Ambiental americana.

Myron Ebell, uma figura influente junto do Presidente americano disse que "o movimento ambiental é a maior ameaça à liberdade no mundo moderno". Até poderá ter alguma razão, quando o mundo moderno é sinónimo de corrupção, de ecocídio, de exploração de seres humanos, de crueldade para com a vida, da contaminação generalizada, das alterações climáticas, de inequidade, do racismo, da xenofobia, do especísmo, do egoísmo, do antropocentrismo, da competição doentia e da imposição de um modelo económico irreal, insano, escravizador e potenciador de conflitos. É precisamente contra esta 'modernidade' que o verdadeiro movimento ambiental luta, defendendo a democracia, a equidade, a justiça, o ambiente, o equilíbrio ecológico, o bem-estar de todos, as economias sustentáveis e solidárias e a beleza natural. O movimento ambientalista defende uma cidadania alargada, fundeada pela ética, respeito e cuidado, que são valores que se encontram tão afastados da atual Casa Branca."

In: SEA - Sociedade de Ética Ambiental

 

Nota pessoal: no facebook estou em alguns grupos de temas mais "alternativos" e de facto muitas, mas mesmo muitas pessoas, acham que o aquecimento global antropogénico é uma farsa. E celebraram o facto de Trump ter sido eleito, já que ele não acredita nesse aquecimento (pergunto-me que ligações terá ele a empresas poluentes ou de combustíveis fósseis?). Será que poluir o nosso planeta-mãe não traz realmente repercussões? Quais as implicações de um dos maiores poluidores do mundo não tomar medidas para minimizar o impacto ambiental das suas escolhas? 

publicado por Maria às 15:58

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